Cabo da GNR está acusado dos crimes de peculato, falsificação de documentos e subtracção de documentos na forma continuada. Os factos ocorreram no Destacamento Territorial da Lousã, onde o arguido trabalhou durante alguns anos, sendo entretanto transferido. O trabalho de secretaria que exercia permitiu-lhe perceber o funcionamento do sistema, mas também as “brechas” existentes. Aproveitou-se da situação e apropriou-se de mais de 1.500 euros de coimas rodoviárias.
Uma das funções do arguido era depositar na Caixa Geral de Depósitos (CGD), na conta da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), as quantias recebidas. Usava uma guia de depósito, «previamente emitida e assinada pelo comandante», que depois de «devidamente certificada pela CGD, a comprovar o respectivo depósito», era enviada, juntamente com o «talão de recolha e de controlo ao Núcleo de Apoio à Gestão e Operações da ANSR, acompanhada do ofício, assinado pelo comandante».
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