Passavam pouco mais das 13h00 e o cheiro inconfundível a pão com chouriço em pleno centro de Leiria não deixava enganar: a recriação histórica voltou a sair à rua. Em cada recanto havia petiscos a fazer jus à tradição gastronómica do concelho, mas o convite desafiava os visitantes a recuarem no tempo, não só à mesa como também a outros costumes.
Na tasquinha do Rancho Folclórico Flores do Campo, os torresmos e as petingas esgotaram logo no primeiro dia, para além de terem sido servidas 120 espetadas e 70 chouriças. Apesar de não terem estado presentes no ano passado no 'Leiria há 100 anos: 1917', os membros do rancho notaram melhorias comparativamente ao evento de há dois anos.
"Ontem [sábado] gastámos quase tanto como nos dois dias dessa edição", referiu Patrícia Gmes, presidente da Associação Cultural, Desportiva e Recreativa de Casal da Quinta, Milagres. O lucro servirá para suportar despesas com a "manutenção dos fatos e com as saídas" do rancho. "A adesão é muito grande, as mesas estiveram quase sempre cheias", disse.
