Fundador: 
Adriano Lucas (1925-2011)
Diretor: 
Adriano Callé Lucas

Ílhavo é capital portuguesa do bacalhau há 10 anos


Quinta, 10 de Agosto de 2017
Frito, panado, assado, com todos ou mais gourmet. São mil e uma as formas possíveis de confeccionar o bacalhau e seus derivados. No entanto, apesar de ser bem conhecido dos portugueses – sobretudo dos ilhavenses -, o bacalhau sente-se ainda um pouco injustiçado. Momentos antes da abertura de mais uma edição do Festival do Bacalhau, o grão-mestre da Confraria Gastronómica do Bacalhau (CGB) – entidade organizadora em conjunto com o Município de Ílhavo, falou pelo bacalhau, numa “procuração” por si emitida. Nela, o bacalhau defendeu que “é tempo de assumir que na pirâmide alimentar existem três classes de alimentos, sendo elas a carne, o peixe e, no topo, eu, o bacalhau”, sublinhando que foi ele próprio que levou os ilhavenses a partir na aventura pelos mares gelados da Terra Nova, em barcos sem motor. Deve ser considerado, por isso, como “história desta terra”. De facto, e aproveitando a presença do deputado que preside a Comissão de Agricultura e Pescas na Assembleia da República (Joaquim Barreto), o presidente da edilidade ilhavense defendeu a criação do dia nacional do bacalhau no dia 5 de Junho. “Lamentavelmente, este foi o dia em que o Maria Glória foi bombardeado pelos espanhóis e morreram 35 pescadores”, mas é uma forma de “homenagear a vida dura que os pescadores atravessavam” em alto mar. De salientar que este é um assunto que já foi discutido na Assembleia da República e, na óptica de Fernando Caçoilo, “bem aceite” por todos.
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