O julgamento do georgiano Levan Monseshvili, de 26 anos, autor do atropelamento que matou cinco peregrinos no IC2, na zona de Cernache, na madrugada de 2 de Maio de 2015 (3h45), começou ontem no Tribunal Judicial de Coimbra, com o arguido a pedir desculpa e a assumir “a 100% que fui eu que causei a tragédia”.
A confissão inicial deu origem a uma longa maratona de audição de testemunhas, a partir do momento em que questionado se a confissão era integral, referiu que havia algumas coisas com que não concordava.
Não podendo fugir à evidência de que era o condutor e de que acusou álcool e droga, Levan Monseshvili contestou a acusação no ponto em que é acusado de condução perigosa.
“Vinha normalmente”, afirmou, garantindo que “o carro fugiu de traseira e quando reparei já estava parado”.