Mais de 40 investigadores da Universidade de Aveiro (UA), contratados ao abrigo do programa “Investigador”, da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), estão entre os cerca de de 800 do país com concursos dos programas da Fundação da Ciência e Tecnologia de 2012 e 2013, 246 dos quais assinaram um manifesto pela regulação do emprego científico, sendo que metade destes tem vivido de contrato há mais de dez anos e não está assegurada a sua renovação ou a criação de uma carreira para a investigação científica.
A questão já foi colocada na Comissão Parlamentar de Educação e Ciência, na passada quarta-feira, quando investigadores se concentraram junto à escadaria principal da Assembleia da República e, no mesmo dia, no Porto, encontraram-se com o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, que se comprometeu a agendar uma reunião com reitores e investigadores. Os investigadores entregaram uma carta ao ministro, pedindo um “esforço colectivo”. O ministro mostrou-se solidário com os investigadores: “Assino e transcrevo esta carta. Vejo e revejo-me nesta guerra”, admitiu Manuel Heitor sobre o documento que se refere a Portugal “acima ou ao mesmo nível de muitos países europeus”. Para já, o governante comprometeu-se a agendar uma reunião com reitores e investigadores.
Leia a notícia completa na edição em papel.