Os presidentes dos municípios de Pombal, Alcobaça e Marinha Grande, afectados pelo incêndio que fustigou o distrito de Leiria no domingo, consideram que a demissão da ministra da Administração Interna era “esperada e inevitável”.
"Com as circunstâncias e com toda a envolvente que foi criada, [a demissão] era esperada e inevitável", disse à agência Lusa o presidente cessante da Câmara da Marinha Grande, Paulo Vicente, após uma reunião com o ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Capoulas Santos, que decorreu no seu concelho.
O presidente da Câmara de Pombal, Diogo Mateus, sublinhou que a própria ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, "tinha tido já essa percepção", ao ter pedido a demissão após o fogo de PedrógãoGrande. "Há quatro ou cinco meses que se percebia que não havia condições políticas para continuar. Hoje, sabemos que a ministra tinha essa mesma convicção", sublinhou autarca.