Fundador: 
Adriano Lucas (1925-2011)
Diretor: 
Adriano Callé Lucas

“Com o programa Horizonte 2020 temos sido vítimas do nosso sucesso”


Quinta, 23 de Novembro de 2017
Diário de Coimbra - Fez dois anos que iniciou, em Coimbra, o Roteiro da Ciência com o qual depois percorreu o país. Na altura apontou Coimbra como “um grande exemplo de excelência que deve ser replicado”. Como se têm comportado e evoluído Coimbra e a região desde 2015 a nível da Ciência e da Inovação? Carlos Moedas - Quando inaugurei o Roteiro da Ciência, em 2015, afirmei que Coimbra era um excelente exemplo de cooperação entre a esfera universitária e empresarial, o que favorece a transferência do conhecimento para o mercado. Esta realidade foi decisiva para escolher a região Centro e Coimbra como ponto de partida do Roteiro da Ciência, que já conheceu outras edições nomeadamente na Madeira, em Beja, no Minho e em Aveiro. Em matéria de Ciência e Inovação, os números falam por si. No FP7, o programa europeu de investigação de 2007 a 2013, a Universidade de Coimbra (UC) recebeu apoios europeus equivalentes a 12 milhões de euros. Agora, no Horizonte 2020 (sucessor do FP7) de que tenho a responsabilidade, a UC já totaliza apoios de 9,6 milhões de euros e ainda faltam três anos até ao final do programa, em 2020. Mais do que estes financiamentos europeus, a UC ganha visibilidade e renome ao participar em programas como o Horizonte 2020, que envolve o melhor que existe em termos de investigadores. É, por exemplo, importante sublinhar o papel da UC como coordenadora de projectos fundamentais na área das Ciências Biomédicas e em particular progressos ligados ao envelhecimento. Aliás, como disse o presidente Juncker na cerimónia do Doutoramento Honoris Causa, a UC dita o seu ritmo à Europa; ou seja, é uma instituição reconhecida, respeitada e que apresenta trabalho e resultados.
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