“Há 14 anos, quando esta Fábrica foi criada, em Portugal investia-se pouco mais de 0,6 por cento da riqueza criada em Ciência. Na altura formavam-se poucos mais de 800 novos doutores por ano. Hoje, os números mais que triplicaram, com a formação de quase 3.000 mil novos doutores por ano”. Os números foram avançados ontem, ao final da tarde, pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que marcou presença na cerimónia do 14.º aniversário da Fábrica Centro Ciência Viva, de Aveiro. No entanto, apesar da evolução positiva nas áreas da formação e das Ciências e Tecnologias, Manuel Heitor admitiu que “não podemos ficar contentes”. “Daqui a 14 anos, quando a Fábrica tiver quase 30 anos, queremos que a despesa global com a área das Ciências e Tecnologias seja mais do dobro e que consigamos que o conhecimento chegue a todos”, destacando, neste caso, o papel que a Universidade de Aveiro (UA) tem tido nos últimos anos. Para o governante, a academia aveirense “vai muito para além das salas de aula e laboratórios”, no entanto, tem que continuar a trabalhar para atrair mais pessoas para o Ensino Superior e fazer com que aquilo que se produz nos laboratórios chegue às pessoas e tenha impacto na sociedade. “E a UA faz isso, através da Fábrica Centro Ciência Viva”, garantiu.
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