Foi junto ao mesmo campo onde, há 633 anos, foi disputada a Batalha de Aljubarrota, que o Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota (CIBA) assinalou mais um aniversário do grande conflito.
A data em que Portugal se defendeu pela força da ameaça castelhana, foi assinalada com uma missa campal e cerimónias militares que avivaram o significado do confronto.
Na introdução da sessão militar, o major Serrão, do Regimento de Artilharia n.º 4 (Leiria), lembrou que o “sucesso dessa batalha se deve ao esforço português durante a crise de 1383-1385”. A cerimónia enalteceu a perseverança do povo em plena crise dinástica e prestou uma homenagem especial aos combatentes mortos que, “com honra e gloria deram a vida pela pátria, particularmente, aos caídos na Batalha de Aljubarrota”.
Durante as cerimónias houve espaço para uma pequena palestra sobre o confronto, conduzida pelo coronel Américo Fernandes Henriques. “O resultado da Batalha de Aljubarrota foi uma vitória estrondosa que enlutou o reino de Castela durante dois anos, que garantiu a Portugal a sua soberania e a sua independência, que garantiu ao povo português o direito de ser livre e que hoje, neste chão sagrado, nós comemoramos”, lembrou o coronel.