Foi numa sala do Bloco B, da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS), do Politécnico de Leiria, que, há sensivelmente 17 anos, nasceu o Centro de Recursos para a Inclusão Digital (CRID), com a missão de promover a inclusão social da população com necessidades específicas.
Sem imaginar que aquele centro pudesse vir a ter uma “vida tão longa”, a sua coordenadora, Célia Sousa, admitiu, no dia de aniversário, que o caminho nem sempre foi “tão fácil assim”, isto porque, para além do trabalho inclusivo associado ao projeto, o CRID nasceu também para “despertar mentes” e levar longe a mensagem de que uma instituição de ensino superior tem de ser “para todos”. “Se hoje as questões da deficiência estão mais na ordem dia, há 17 anos não estavam e não era algo que fosse tão bem aceite”, relatou a responsável.