Fundador: 
Adriano Lucas (1925-2011)
Diretor: 
Adriano Callé Lucas

Pachamama quer dar a conhecer iguarias vegan e ser ponto de encontro entre a comunidade


Texto: Cristiana Bernardino | Fotografia: DR Terça, 12 de Dezembro de 2023

A necessidade de criar um espaço de restauração vegan e vegetariano em Pedrógão Grande, que servisse, igualmente, de ponto de encontro entre a comunidade, levou as brasileiras ThaÍs Medeiros e Ana Carolina a aventurarem- -se na abertura do Pachama­ma Tapas Bar & Cultura, afeto às Piscinas Municipais da vila.
Para além do espaço ser uma porta aberta para dar a conhecer várias especialidades veganas de todos os cantos do mundo, o Pachamama transforma-se facilmente num lugar de convívio, acolhendo frequentemente vários ‘workshops’, momentos musicais e outros encontros.
“Tivemos a necessidade de criar um espaço com comidas mais saudáveis e vegetarianas. Nós somos vegetarianas e não conseguimos comer na grande maioria dos restaurantes”, salientou uma das responsáveis, ThaÍs Medeiros, esclarecendo que no Pachamama a comida é “diversificada”.
Por outro lado, Ana Carolina frisou ao nosso jornal que ambas sentiram igualmente falta de um espaço para “reunir a comunidade”, naquela zona norte do distrito.
A sazonalidade e o “ritmo da natureza e das colheitas” vai motivando algumas alterações no cardápio, dando lugar a outras iguarias veganas, tais como o alho francês marinado e assado no forno sob creme de feijão branco com alho, Hummus laranja (de abóbora) com couve-flor, curgete, cenoura e rabanete a acompanhar e o labneh - as bolinhas de queijo fresco com sésamo, orégãos, e a especiaria has el hanout.
Já as bolinhas de alheira com maionese vegana é o “petisco” de eleição dos clientes. “Apesar de trabalharmos com legumes e verduras nacionais, procuramos servir pratos com especiarias da cozinha de todo o mundo”, adiantou aquela responsável.
Para além dos petiscos vegetarianos e veganos, o Pachamama dispõe também de um cocktailbar, onde os clientes podem desfrutar de diversas bebidas, como a caipirinha, o “shot da casa”, que é a gengibrinha, que tem como base a cachaça, gengibre e mel, inspirada nas raízes brasileiras das responsáveis pelo espaço.
Além disso, o bar dispõe ainda de uma seleção de vinhos naturais e biológicos que podem ser degustados.
Preocupadas com a imagem do Pachamama, as responsáveis ambicionavam um espaço com um ambiente “aconchegante”, onde “o cliente se sentisse na própria sala de estar” e que pudesse, por exemplo, “ler um livro”, salientou Ana Carolina. “Não comprámos nada de novo. O nosso mobiliário, assim como a nossa louça, foram adquiridos em segunda mão, criando uma sensação de sala de estar e comprovando que muitas coisas têm longa duração e podem ser reaproveitadas”, realçou.
O horário de funcionamento do espaço é de segunda a sábado. Às segundas-feiras, o espaço está aberto das 10h00 às 23h00, e de terça a quinta-feira, das 12h00 às 23h00.
Já às sextas-feiras e sábados, o horário prolonga-se até às 02h00, com noites de animação e de muita música.



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