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Limpeza e replantação em Pedrógão Grande são sinal de esperança


Texto: João Campos | Foto: DR Quarta, 14 de Fevereiro de 2024

"Nem a casa dos vizinhos víamos. Estávamos isolados”. Era assim que Anabela David se sentia apesar da casa mais próxima da sua não distar mais de umas dezenas de metros. Um isolamento que ajudou ao sentimento de pânico que se instalou na população, há sete anos, e contribuiu para que muitos saíssem das suas habitações para encontrar a morte nos fatídicos incêndios de Pedrógão Grande. Hoje, explica, já vê as casas próximas, não devido à força das chamas, mas porque as matas estão limpas, fruto de um trabalho de ‘formiguinha’ que vem sendo feito no terreno, envolvendo várias entidades e parceiros.
“É um trabalho que se vê, não é?”, pergunta-nos Dina Duarte, presidente da Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande. “É um trabalho que se vê, que é visível, que cria segurança e resiliência à população. Há uma limpeza efetiva que não existia anteriormente, e isso é, para nós, um sinal de esperança”. Dina Duarte refere-se à obra que está no terreno, um investimento da Biond – Associação das Bioindústrias de Base Florestal que se traduz na plantação de várias espécies que não apenas o eucalipto, mas também na limpeza efetiva das matas, na abertura (ou reabertura) de caminhos florestais.

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