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Exposições e apresentação de livro marcam a celebração do 25 de Abril em Figueiró dos Vinhos


Texto: Redação | Foto: LFC/Arquivo Terça, 02 de Abril de 2024

Figueiró dos Vinhos irá juntar-se à celebração dos 50 anos do 25 de Abril com um programa de invocação à memória coletiva nacional e local. Uma invocação singular que começa hoje com a abertura da Exposição de Fotografia ‘Olhares de Abril’, no Coreto do Jardim Municipal, contemplando uma seleção de imagens do concelho que retratam as primeiras conquistas do 25 de Abril: o 1.º de Maio de 1974 e de 1975, e a realização das primeiras eleições livres.
O dia 25 de abril iniciar-se-á com as cerimónias oficiais, pelas 10h30, na Praça do Município, seguidas da Sessão Solene da Assembleia Municipal no Salão Nobre da Câmara Municipal. As comemorações continuarão pelas 15h00, na Casa da Cultura, com a apresentação do livro ‘Caderno de Abril – Canções Revisitadas’ da autoria de Luís Robalo. Um livro que, segundo o autor, “revisita canções que nos avivam memórias dos tempos escuros; canções de espanto e assombro em que o tempo ganha cores vibrantes de esperança; canções de quimeras e utopias. Uma biografia, uma crónica, um poema da existência de um homem banal, nos tempos que fazem a história.”
A apresentação desta obra será enriquecida com uma sessão jovem pelas ‘mãos’ dos alunos do Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos, com a atuação do Coro São João Baptista, terminando com a Inauguração da exposição de ilustração pelos alunos da Escola António Arroio, relativa ao livro apresentado.
Ainda neste dia, no Museu e Centro de Artes ficarão disponíveis, também, duas exposições: ‘Imagens do 25 de Abril’, uma coleção particular de documentação, autocolantes e calendários com imagens alusivas ao 25 de Abril, nomeadamente ‘slogans’, palavras de ordem e iconografia veiculados por partidos, movimentos e associações de natureza política e sindical, que estavam, então, nos seus primeiros anos de atividade; e ‘O Legado de um Cravo’ de Alberto Muñoz Céspedes, uma exposição, organizada pelo Projeto Rebobinar em colaboração com o Museu do Aljube (Lisboa) e o Centro de Documentação 25 de Abril (Coimbra), que “pretende colmatar silêncios desculpabilizantes do regime que dirigiu Portugal entre 1926 e 1974, com uma caracterização geral do período, os meios de opressão sobre a população da época, os meios de resposta das oposições e ainda aspetos da luta anticolonial que levou ao golpe militar”.



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