Centenas de pessoas começaram ontem a juntar-se junto ao quartel dos bombeiros voluntários de Castanheira de Pera a uma hora do início do funeral de Gonçalo Conceição, que morreu no incêndio que lavra desde sábado na região.
Na Avenida dos Bombeiros Voluntários, foram muitos os anónimos que quiseram prestar uma última homenagem ao bombeiro de 39 anos, muito querido pela população. A vítima “era conhecida em todo o lado. Toda a gente o estimava”, afirmou o antigo presidente da Câmara Júlio Henriques.
O corpo estava dentro do quartel e todas as cadeiras estavam ocupadas por familiares e amigos próximos, com o chão cheio de coroas e palmas oferecidas por conhecidos, instituições, corporações de bombeiros, empresas e organismos públicos.
Fora do quartel, à sombra, juntaram-se muitas pessoas que irão integrar o cortejo.
No café ao lado do quartel, ainda se assinaram coroas de flores para Gonçalo Conceição, também conhecido na terra por ter um restaurante e estar ligado a várias colectividades, como a filial n.º 10 do Sport Lisboa e Benfica.
Entre as flores havia dedicatórias de moradores de aldeias vizinhas da vila de Castanheira de Pera, para agradecer não apenas à vítima, mas aos bombeiros em geral.
O bombeiro, casado e que deixa um filho, morreu na segunda-feira no hospital de Coimbra, onde estava internado.
