À medida que o tempo passa e se tenta o possível regresso à normalidade, sobem os números que fazem a tragédia ainda maior. Oliveira do Hospital acordava ontem com mais notícias de mortes, que faziam subir para 11 o número total de vidas roubadas pelo fogo. Os dados oficiais apontavam ontem para oito mortos no concelho, mas as contas excluíam ainda uma vítima mortal confirmada em Parceiro, uma outra também em Parceiro que, não tendo sido possível resgatar o corpo, estava a ser procurada nos escombros da casa que ruiu, com os familiares a garantirem que a mulher estava lá, e uma outra vítima mortal localizada num barracão em Cabeçadas, na freguesia de Lourosa.
Ao todo, e segundo dados da Autoridade Nacional de Protecção Civil, os incêndios florestais que deflagraram no domingo em várias zonas do país provocaram 41 mortos. No distrito de Coimbra terão morrido, pelo menos, 22 pessoas, das quais 11 em Oliveira do Hospital (uma ainda a ser procurada nos escombros e sujeita a confirmação), quatro em Penacova, três em Tábua, três em Arganil e uma na Pampilhosa da Serra.
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