Tinha 96 anos e uma vida dedicada à tradição secular de secar o peixe. Maria da Nazaré morreu no sábado, mas a sua família já garantiu que irá “fazer tudo para que o seu nome nunca seja esquecido”.Foi com “grande tristeza e dor” que a família comunicou o falecimento de Maria da Nazaré. Dos seus 96 anos, 87 foram passados a trabalhar, numa vida altruísta, como lembrou a neta, Inês Fialho Estrelinha. “O velório estava cheio de carinho e a minha avó era uma pessoa que ajudava muito, mas sem ninguém saber e, por isso, ainda nos sentimos mais orgulhosos”, referiu Inês Estrelinha sobre a avó, que “era muito presente” no seio da família.Há mais de seis anos, Maria da Nazaré ‘emprestou’ o nome para salvar a tradição de peixe seco naquela vila piscatória. Uma vida ligada ao mar e ao seu sustento, a que se juntaram a filha e os netos, na tentativa de salvar uma actividade com, pelo menos, mais de três séculos de existência.
Leia a notícia completa na edição em papel.