O incêndio que deflagrou há dois anos em Pedrógão Grande, a 17 de Junho de 2017, e que alastrou a concelhos vizinhos, provocou 66 mortos e 253 feridos, sete dos quais graves, e destruiu meio milhar de casas, 261 das quais habitações permanentes, e 50 empresas. Mais de dois terços das vítimas mortais (47 pessoas) seguiam em viaturas e ficaram cercadas pelas chamas na Estrada Nacional 236-1, entre Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos ou em acessos a esta via.As chamas foram extintas passada uma semana, a 24 de Junho, mas antes, no dia 20, juntaram-se às do fogo que, cerca de 10 minutos depois do início do incêndio no concelho de Pedrógão Grande (em Escalos Fundeiros), eclodiu em Fonte Limpa, no município de Góis, no distrito de Coimbra. Cerca de 53 mil hectares de território - 20 mil hectares dos quais de floresta -, sobretudo dos municípios de Pedrógão Grande, Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, no distrito de Leiria, de Góis, Penela e Pampilhosa da Serra (Coimbra) e da Sertã (Castelo Branco), mas também de Alvaiázere e Ansião (Leiria), de Arganil (Coimbra) e de Oleiros (Castelo Branco), foram atingidos por estes fogos.
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