O processo para a beatificação da Irmã Lúcia, vidente de Fátima que morreu em 13 de Fevereiro de 2005, é “longo” e exige “paciência”, disse ontem a vice-postuladora da Causa de Beatificação da Irmã Lúcia. “É um processo que vai ser longo”, estando o trabalho numa fase “morosa e muito importante”, relativa à redacção do relatório sobre a vivência heróica das virtudes da fé, disse a religiosa Ângela Coelho em declarações à agência católica Ecclesia.
Segundo a freira, que aponta para que o processo não fique concluído este ano para ser apresentado ao Vaticano, dois teólogos estão a colaborar no trabalho, que conta também com a tradução dos volumes para italiano.
Em Fevereiro de 2017, a igreja do Carmelo de Coimbra foi palco da sessão de clausura do inquérito diocesano para a canonização da Irmã Lúcia, o que contemplou a análise de milhares de cartas e textos, além da auscultação de 61 testemunhas, documentação que seguiu para a Congregação das Causas dos Santos, no Vaticano. O processo teve início em 2008, três anos após a morte de Lúcia.