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34.º aniversário do DL: “O ADN de uma cidade são as suas praças”


Quarta, 13 de Outubro de 2021

Venha redescobrir as praças históricas da região e celebrar o 34.º aniversário do Diário de Leiria. Mantendo a resiliência de uns tempos que ficam para a história, na vivência de um ano pandémico, em que as praças ficaram vazias, o Diário de Leiria assinala o seu aniversário dedicando um suplemento ao ‘coração’ de cada território.
São estas praças, lugares históricos, lugares de encontros, celebrações, manifestações, arte, cultura e muito mais, que queremos dar a conhecer aos nossos leitores, porque “o ADN de uma cidade são as suas praças”, como refere o ministro do Ambiente e da Acção Climática, João Pedro Matos Fernandes, num artigo publicado neste especial.
Se em Leiria tudo flui para a Praça Rodrigues Lobo, onde existem negócios de família, nas Caldas da Rainha, por exemplo, “pulsa o que há de mais intenso na vida de uma cidade que se fez em seu redor”, afirma o arquitecto paisagista Leonel Fadigas.
As praças das cidades portuguesas são, pois, espaços centrais na vida dos munícipes.
“São ponto de referência no quotidiano dos habitantes e lugares marcados por heranças patrimoniais e históricas sempre muito importantes no passado de cada cidade ou vila”, testemunha o historiador Saul António Gomes, na entrevista que dá ao nosso jornal neste especial.
“Nas praças se aclamaram reis, proclamaram revoluções e comemoraram os grandes acontecimentos da vida histórica de um país ou de uma cidade. Uma praça é também o lugar do comércio tradicional, do mercado semanal, outrora da festa popular, religiosa ou profana, hoje, perdidas muitas das ancestrais funções cívicas, sobremodo, um lugar de encontro social, de convívio e de lazer”, enumera Saul António Gomes.
Sem esquecer o turismo, as praças são cartão-de-visita dos municípios. Na Marinha Grande, por exemplo, a Praça Guilherme Stephens conta a história da cidade vidreira num espaço ainda hoje ponto de encontro e de passagem para marinhenses e turistas. O mesmo acontece em Alcobaça, onde a Praça 25 de Abril, o Rossio, continua a ser o espaço principal “onde o que há para acontecer acontece”, acrescenta Leonel Fadigas. “Ali, frente ao Mosteiro se fez muita da história de Alcobaça e do país. E assim continua”.
Mas, “numa cidade sustentável, as praças são microcosmos que espelham o equilíbrio da urbe”, alerta o ministro do Ambiente, pelo que será sempre “necessária uma requalificação do espaço urbano – mormente das praças – que não olvide a sustentabilidade e que tenha em conta a necessidade de nos adaptarmos a situações novas e desafiantes”.

Leia a notícia completa na edição em papel.


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