As irmãs do Carmelo de Santa Teresa ficaram “perplexas” com o que a Irmã Lúcia “fez, no silêncio e no escondimento”, e o que “reuniu como prova de fé, de amor e devoção”. O valioso espólio irá ficar num arquivo, em construção, um projecto que já dá frutos, com a publicação da revista ‘Memoriae’, lançada no sábado, em Coimbra.
Sem sair da clausura, observou a madre Ana Sofia, “a Irmã Lúcia chegou a todo o mundo”. Teve “uma vida cheia, totalmente entregue aos outros e a Deus, prova disso é o vasto espólio que nos deixou”, sublinhou, ao explicar que só depois da morte da vidente de Fátima, em 2005, é que as carmelitas tiveram conhecimento da dimensão e importância do legado.
