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Hoje, assinala-se o Dia do Faroleiro. Conheça a história do Delfim Mesquita Ramos, subchefe do Farol do Penedo da Saudade


Fotografia: DR Quarta, 01 de Fevereiro de 2023

É faroleiro há quase 40 anos e olhar para o mar todos os dias fá-lo cada vez mais apaixonar-se pela profissão. Delfim Mesquita Ramos, subchefe do Farol do Penedo da Saudade, em São Pedro de Moel, no concelho da Marinha Grande, é natural de Viana do Castelo, e o facto de viver perto do mar levou-o a seguir esta profissão. Desde o início da sua carreira de Faroleiro, Delfim Mesquita Ramos já passou por vários faróis de norte a sul do país, estando a exercer o cargo de subchefe, no Farol do Penedo da Saudade há oito anos. “Já não consigo viver sem o mar”, realçou.

O responsável lembrou a importância que esta profissão, “desconhecida por muitos”, continua a ter nos dias de hoje. “Tratamos dos nossos faróis, dos farolins e tratamos de tudo o que tem a ver com assinalamento marítimo, que é essencial para quem navega no mar. É essencial que os navegantes tenham referências em terra, porque no mar tudo pode falhar”, vincou.
“Os faróis marcaram uma época muito importante e continuam a marcar a atualidade, mesmo que de outra maneira”, salientou Delfim Mesquita Ramos, destacando alguns dos maiores desafios que a profissão enfrenta. “Tentar manter toda uma estrutura a funcionar, 365 dias por ano, não é fácil, mas é uma satisfação pessoal”, sublinhou.
Na data em que se celebra o Dia do Faroleiro, o subchefe do Farol do Penedo da Saudade, reconhece o quão importante é assinalá-lo, pois, “a maior parte das pessoas não sabem o que é ser faroleiro”, rematou.

Conheça melhor o interior do Farol do Penedo da Saudade aqui.


Farol de São Pedro de Moel encerrado ao público por questões de segurança

O Farol do Penedo da Saudade, em São Pedro de Moel, encontra-se encerrado a visitas, por tempo indeterminado, devido a questões de segurança. Segundo esclarece o subchefe do Farol do Penedo da Saudade, o encerramento deveu-se ao facto do Farol ser centenário e de as instalações não reunirem todas as condições para receber pessoas”. “Como a segurança não está acautelada, não podemos receber pessoas. Estamos em manutenções para ver se conseguimos arranjar uma solução para não prejudicar as visitas”, frisou.
O Cabo Carvoeiro e a Berlenga, em Peniche, continuam abertos ao público. No período de verão, o horário de visitas é de quartas-feira entre as 14h00 e as 17h00, e no período de inverno o horário é às quartas-feiras entre as 13h30 e as 16h30.
Nos períodos de visita indicados, as visitas são gratuitas, as inscrições devem ser efetuadas no local do dia da visita.
Já se quiser visitar um dos faróis noutros períodos que não os indicados, a Autoridade Marítima Nacional esclarece que as visitas de grupos têm de ser realizadas com marcação prévia, através do e-mail [email protected]. A entrada é gratuita para estudantes e menores e o bilhete de adulto com visita guiada, tem o preço de 4,5 euros.
O número máximo de pessoas por visita é limitado de acordo com a capacidade do farol.
A Autoridade Marítima Nacional alerta ainda, na sua página online, que o período de abertura a visitas pode ser cancelado ou encurtado, sem aviso prévio, por motivos operacionais do farol, “pois os faróis são equipamentos de assinalamento marítimo em funcionamento, cuja missão principal é garantir a segurança da navegação”.




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