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“Não venham pôr a pressão ou as culpas em cima dos municípios”


Eduarda Macário Sexta, 24 de Março de 2023

Cabe aos municípios e às empresas a concretização dos projetos para que se atinjam as metas e os marcos assumidos pelo Governo português com Bruxelas no Plano de Recuperação e Resiliência. Um programa que termina a 2026 sem qual hipótese de prolongamento, como acontece atualmente com o PT 2020.
Trata-se, como sublinhou o presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento do PRR no seminário organizado quarta-feira pelo Europe Direct Viseu Dão Lafões, “do maior pacote financeiro de sempre” para o nosso país. E se a este se juntarem o PT 2020 que continua e o PT 2030 que já arrancou, então, considera Pedro Dominguinhos, Portugal tem uma das ferramentas mais importantes para se transformar e criar “processos, produtos e serviços inovadores”. Mas, avisou o mesmo responsável, “não basta executar, é preciso executar bem” e fazê-lo de forma “célere de modo a cumprir-se o prazo pois não haverá prolongamentos”.
Alertando, ainda, para o facto de se poder trabalhar muito e não se receber nada” se as tais metas não foram alcançadas”, Pedro Dominguinhos aconselhou empresas e municípios, a quem caberá a concretização do programa, a trabalharem rápido e começarem a pensar já no impacto que tudo isto vai ter nos territórios e no país.
Um alerta que irritou o presidente da CIM Viseu Dão Lafões que recusa a pressão que está a ser posta em cima dos municípios. Para Fernando Ruas, também presidente da Câmara de Viseu, “é inaceitável esta exigência quando os municípios não foram tidos nem achados na preparação do programa”.

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