A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP) lançam amanhã a Campanha de Segurança Rodoviária ‘Ao volante, o telemóvel pode esperar’, inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2023.
A decorrer entre amanhã e quinta-feira, a campanha tem como objetivo alertar os condutores para as consequências negativas e mesmo fatais do uso indevido do telemóvel durante a condução.
As ações de sensibilização ocorrerão em simultâneo com operações de fiscalização nas várias localidades, entre elas no IC 2, km 131,400 (Boa Vista), Leiria, amanhã, às 09h00.
“A 50 km/h, olhar para o telemóvel durante 3 segundos é o mesmo que conduzir uma distância de 42 metros com os olhos vendados, o equivalente a uma fila de 10 carros”, referem as autoridades numa nota de imprensa.
“A utilização do telemóvel durante a condução aumenta em quatro vezes a probabilidade de ter um acidente, causando um aumento no tempo de reação a situações imprevistas”, pode ainda ler-se.
A campanha ‘Ao volante, o telemóvel pode esperar’ integrará ações de sensibilização da ANSR; e operações de fiscalização pela GNR e pela PSP, com especial incidência em vias e acessos com elevado fluxo rodoviário e de acordo com o Plano Nacional de Fiscalização 2023, de forma a contribuir para a diminuição do risco de ocorrência de acidentes e para a adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores no que tange ao manuseamento do telemóvel durante a condução.
A ANSR, a GNR e a PSP relembram que o uso do telemóvel ao volante é um risco para a segurança do próprio e dos outros: “Os condutores que utilizam o telemóvel durante a condução são mais lentos a reconhecer e a reagir a perigos; a distração ocorre quando duas tarefas mentais, conduzir e utilizar o telemóvel, são executadas ao mesmo tempo, o que provoca lapsos de atenção e erros de avaliação; o uso de aparelhos eletrónicos durante a condução causa dificuldade na interpretação da sinalização e desrespeito das regras de cedência de passagem, designadamente em relação aos peões”.
Segunda as autoridades, a sinistralidade rodoviária não é uma fatalidade e as suas consequências mais graves podem ser evitadas através da adoção de comportamentos seguros na estrada.