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Amnistia Internacional alerta Portugal para combate às alterações climáticas

A Amnistia Internacional pediu hoje esforços redobrados a Portugal no combate às causas das alterações climáticas, após os incêndios registados na última semana

A Amnistia Internacional pediu hoje esforços redobrados a Portugal no combate às causas das alterações climáticas, defendendo que os incêndios da última semana no Norte e Centro do país servem de alerta.

 

“A dimensão e as consequências desastrosas destes incêndios devem servir de alerta para que as autoridades portuguesas redobrem os seus esforços para combater as causas profundas das alterações climáticas”.

Numa altura em que os grandes incêndios dos últimos dias foram dados como dominados, a Amnistia Internacional alerta para o papel das alterações climáticas no aumento do risco e do impacto negativo dos incêndios, sobretudo em áreas afetadas pela seca e por temperaturas elevadas.

A organização evidencia que Portugal é um dos muitos países afetados por danos relacionados com o clima em 2024”, apelando a que o país redobre os esforços no combate às alterações climáticas.

Num contexto internacional, defende ainda que Portugal trabalhe, no âmbito da União Europeia, para tornar mais ambiciosa a meta de financiamento do clima na 29.ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, que vai decorrer entre 11 e 22 de novembro em Baku, Azerbaijão.

Neste sentido, a organização pede a adoção de um protocolo adicional à Convenção Europeia dos Direitos Humanos que reconheça o direito a um ambiente saudável, bem como a promoção da criação do Comité de Reiquiavique do Conselho da Europa, para formular recomendações políticas sobre ambiente e direitos humanos e controlar o seu cumprimento.

 

“Não é demasiado tarde para evitar catástrofes ainda piores se nos unirmos globalmente para enfrentar a tripla crise planetária das alterações climáticas, da perda da natureza e da poluição e resíduos. Esta prevenção pode e deve ganhar novo impulso, o momento é agora”, sublinha a Amnistia Internacional.

A organização manifesta ainda a sua solidariedade para com as comunidades afetadas pelos incêndios e, sobretudo, “para com aqueles que perderam a vida, as suas casas e os seus meios de subsistência”.

 

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