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Portugal em sétimo no Mundial de andebol em cadeira de rodas

Portugal participou pela primeira vez na variante de quatro jogadores (ACR4) do Mundial de cadeira de rodas, depois dos títulos europeus e mundiais conquistados em 2022, em Leiria, na variante de seis (ACR6), vertente esta homologada pela Federação Europeia de Andebol (EHF).

Portugal terminou ontem no sétimo lugar o Campeonato do Mundo de andebol em cadeira de rodas, variante quatro jogadores, ao vencer a Índia, por 2-0, na competição disputada no Cairo.

A seleção portuguesa tinha sido relegada para a disputa pelo quinto lugar na sexta-feira, quando perdeu frente à França, por 2-1 (9-8, 3-12, 8-11), tendo sido, novamente, batida pelo Japão, pelo mesmo resultado (9-8, 4-11, 0-4).

Ontem, no reencontro com a Índia, tal como na primeira fase, Portugal voltou a vencer por 2-0 (5-3, 9-5).

“No jogo de hoje [ontem] tínhamos uma tarefa que era recuperar os jogadores psicologicamente e animicamente, face à derrota com a França que nos tirou da luta pelas medalhas. Acho que, de alguma forma, conseguimos. Os jogadores estiveram focados no jogo contra a Índia, fizemos um jogo tranquilo, sem grande espetáculo, mas com eficácia naquilo que se pretendia, que era ganhar o jogo. Mais uma vez, os jogadores estão de parabéns para a atitude", sintetizou o selecionador Danilo Ferreira, citado pela Federação de Andebol de Portugal.

Portugal participou pela primeira vez na variante de quatro jogadores (ACR4) do Mundial de cadeira de rodas, depois dos títulos europeus e mundiais conquistados em 2022, em Leiria, na variante de seis (ACR6), vertente esta homologada pela Federação Europeia de Andebol (EHF).

“Nós estamos tristes porque sabemos da nossa valia e ficou demonstrada, porque nós, dos seis jogos que fizemos, ganhámos quatro. Portanto, penso que isto merece pelo menos uma reflexão por parte da organização. Tivemos um quadro competitivo em que equipas que ganharam mais jogos ficaram atrás de equipas que ganharam menos jogos. Isso não pode acontecer, nunca tinha visto. No desporto formal e mundial, a todos os níveis, quem ganha mais, fica melhor classificado e quem ganha menos fica pior classificado", rematou Danilo Ferreira.

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