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Câmara de Viseu identifica 310 prédios em ruínas

O levantamento vai permitir à Câmara de Viseu incentivar a reabilitação dos edifícios, agravando, por exemplo, o Imposto Municipal sobre Imóveis

Mais de 300 prédios devolutos ou em ruínas foram já identificados nas zonas de pressão urbanística recentemente delimitadas em Viseu, o que permite agravar-lhes o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), avançou hoje o presidente da autarquia Fernando Ruas.

No início do ano, a Câmara de Viseu aprovou a delimitação de zonas de pressão urbanística com o objetivo de ter um instrumento que incentive a reabilitação urbana, penalizando a manutenção de imóveis sem utilização em áreas onde haja falta de habitações.

Uma das medidas previstas é o agravamento do IMI em prédios devolutos, de forma a pressionar os proprietários a integrá-los no mercado ou a utilizá-los, e outra o direito de preferência do município na sua alienação.

Fernando Ruas disse hoje aos jornalistas que o levantamento em curso nessas zonas já permitiu identificar 310 prédios, aos quais se somam mais 300 edifícios que estão nas mesmas condições na zona da Área de Reabilitação Urbana (ARU).

Ainda não acabámos o serviço e temos, pelo menos, 610 casas em ruínas”, lamentou o autarca social-democrata, considerando que, “no resto do país, a situação não há de ser muito diferente”.

No entender de Fernando Ruas, a criação destas zonas de pressão urbanística “é a forma mais eficaz de obrigar as pessoas a resolverem o problema”.

Outubro 10, 2024 . 17:34

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