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Investimento de dois milhões de euros permitiu reabilitar ETAR de Seiça

A reabilitação da Estação de Tratamento de Águas Residuais de Seiça, construída entre 2001 e 2002, foi recentemente inaugurada no âmbito de um investimento global.

A obra de reabilitação da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Seiça, localizada no concelho de Ourém, foi recentemente inaugurada, através de um investimento global a rondar os dois milhões de euros.

Segundo faz saber a empresa Tejo Ambiente, em comunicado, a ETAR, construída entre 2001 e 2002, já apresentava “um significativo nível de desgaste e uma necessidade de ‘upgrade’ tecnológico, razões pelas quais o Conselho de Administração da Tejo Ambiente desde cedo a classificou como obra prioritária, tendo-a submetido a uma candidatura no âmbito do PT2020”.

Citado numa nota informativa do município de Ourém, o líder do executivo, Luís Miguel Albuquerque, realçou, na cerimónia de inauguração, que o projeto de reabilitação da ETAR de Seiça foi uma prioridade, “já que a infraestrutura com 22 anos necessitava urgentemente de uma intervenção” e já apresentava “um significativo nível de desgaste e a necessidade de uma atualização tecnológica”.

O autarca oureense enumerou alguns dos projetos previstos realizar até 2030, nomeadamente com a necessidade de “reabilitar os emissários que confluem para a ETAR de Seiça, continuar a renovar as condutas de água e a substituição dos contadores de água, para além da requalificação da ETAR do Alto Nabão”, através de um investimento total de 36 milhões de euros.

Luís Miguel Albuquerque aproveitou a presença do secretário de Estado do Ambiente para transmitir “alguns problemas que condicionam o trabalho da empresa intermunicipal, como o regime fiscal aplicado, as dificuldades no acesso a financiamento e os valores praticados pelos sistemas de água em alta que influenciam gravemente os valores das tarifas finais dos consumidores”.

Por seu turno, o secretário de Estado do Ambiente, Emídio Sousa, sublinhou desde logo que “a política de agregações em territórios de baixa densidade é fundamental para a sustentabilidade económica dos sistemas”.

Citado na nota do município, o governante lembrou que “o abastecimento público de água está neste momento assegurado a nível nacional, exceto em algumas zonas do Algarve”, tendo manifestado a sua preocupação com os números de desperdício nos sistemas de abastecimento de água, valores que, ressalvou, “poderiam resolver os problemas de renovação das infraestruturas e a constante manutenção necessária”.

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