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Vai nascer uma ‘Quinta Ciência Viva dos Insetos’ em Figueiró dos Vinhos

Figueiró dos Vinhos é um território rico na diversidade da fauna e da flora, sendo este um ponto forte que permite a criação da Quinta Ciência Viva dos Insetos.

O município de Figueiró dos Vinhos e a Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica assinaram um protocolo de colaboração para a criação da ‘Quinta Ciência Viva dos Insetos - Figueiró dos Vinhos’.

O documento foi celebrado no dia 30 de julho e prevê a implementação do novo projeto na Mata Municipal do Cabeço do Peão.

As Quintas Ciência Viva são espaços públicos de contacto com a ciência, a cultura e a inovação, com uma missão centrada na educação, promoção da cultura científica e valorização dos recursos locais, tendo como modelo de gestão uma parceria institucional entre Ciência Viva, administração central ou local, instituições académicas ou científicas, produtores locais e parceiros empresariais. É por isso, segundo palavras de Rosalia Vargas, presidente da Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, trata-se de um “misto de um centro de ciência interativo e de uma quinta produtiva, que desenvolve a economia local, e que atrai visitantes aos territórios”.

“Figueiró dos Vinhos é, naturalmente, um território rico na diversidade da sua fauna e da sua flora, apresentando-se, por isso, como um território com forte potencial para o desenvolvimento do turismo baseado na natureza, no ambiente, na cultura e no conhecimento”, refere o município em comunicado, recordando que “os insetos, essenciais para o equilíbrio do meio ambiente e com um importante papel na agricultura, são o maior e mais diversificado grupo de animais, pelo que se torna imprescindível a promoção de uma educação para o melhor conhecimento destas espécies e dos seus vastos benefícios”.

Neste sentido, a ‘Quinta Ciência Viva dos Insetos - Figueiró dos Vinhos’, será “um espaço de investigação, promoção e educação para o conhecimento das mais variadas espécies de insectos existentes, tendo um natural impacto no desenvolvimento turístico e potenciando o concelho, quer ao nível ecológico, ambiental e cultural”.

Por outro lado, pretende ser “uma quinta produtiva”, com “uma pequena unidade experimental de produção de insetos”, tendo já, segundo Rosalia Vargas, sido estabelecidos contactos com "empresas portuguesas que produzem e comercializam insetos".

Para Paulo Batista Santos, 1.º secretário executivo da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria, presente na assinatura do protocol, este projeto é ”muito complementar, porque usam-se aqui, atualmente, interesses do ponto de vista da ecologia, do ambiente, da educação, mas também da dinâmica social, da economia, do emprego”.

“Estes projetos acrescentam muito valor aos territórios, fixam pessoas, aliás, trazem mais pessoas para o território, e sobretudo, geram também, aquilo que é o desenvolvimento sustentável, para os membros dos territórios”, disse.

A futura ‘Quinta Ciência Viva dos Insetos - Figueiró dos Vinhos’ possibilitará, deste modo, “incrementar a contínua transformação do concelho, não só a nível turístico e educacional, mas também a nível social e económico, fomentando, por exemplo, o desenvolvimento do tecido empresarial”. “Um projeto que se afirma, pela sua complementaridade, de vital importância para Figueiró dos Vinhos, contribuindo, paralelamente, para a projeção da região, a nível nacional e internacional”, aponta o município, liderado por Jorge Abreu, presidente da Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos.

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